MAGROS DO NEPAL
Sinto uma raiva presa na garganta
Ao ver meninos magros do Nepal
Seus ossos marcam a pele como pau
E nossa indiferença ainda é tanta
Esqueléticos se arrastam como bicho
Marginalizados da sociedade
Acostumados a toda crueldade
E os ricos jogam caviar no lixo
Têm pedra no lugar do coração?
Não vêem estes antros pelo chão?
Não são gente? será que não têm nome?
Oh avarentos, nós não somos nada!
Nada levaremos prá ultima morada
Vamos dar-lhes pão e matar a fome!
Sinto uma raiva presa na garganta
Ao ver meninos magros do Nepal
Seus ossos marcam a pele como pau
E nossa indiferença ainda é tanta
Esqueléticos se arrastam como bicho
Marginalizados da sociedade
Acostumados a toda crueldade
E os ricos jogam caviar no lixo
Têm pedra no lugar do coração?
Não vêem estes antros pelo chão?
Não são gente? será que não têm nome?
Oh avarentos, nós não somos nada!
Nada levaremos prá ultima morada
Vamos dar-lhes pão e matar a fome!