Nereidas
No seu assombroso e cálido Inferno
As esperanças fúnebres nos ventos
No rugir das feras e dos violentos
Execráveis na dor do ciente eterno.
Quero teu corpo fascinante e terno
Suas carícias e lágrimas de tormentos
Vinho profano de venenos lentos
Saciando o néctar no aqui interno.
Assim o anjo dos gregos bradava
A besta melancólica se espelhava
Unicórnio do diabo que triunfa.
Se fores a mulher que tanto eu amava
No subterrâneo do Hades uma Ninfa
Nos portões da glória o amor triunfa.
DR FLYNN