Doce Inocência/sim

Doce Inocência

Ó Inocência de Amor,enfim,te vejo,

Inimiga da Razão,doce e pura!

És a graça,o prazer,és a ventura

Do Amor que arde em mim,fogo do desejo!

E eu,que faço,julgo o Amor num beijo?

Mas a Razão acesa,chama impura

Diz: Momentâneo Amor não dura,

Cesse,não ame,apague vil desejo!

Amor não arde do desejo,é ter calma,

A mãe sábia, posta em larga excelência:

Que o verdadeiro Amor é feito de alma.

Quis ouvir-lhe;mas torna a si,então,

Com puro encanto,a doce Inocência:

-- Qualquer amor estará à cima da razão.

Alssyno Dantas

12/03/08

Alssyno Dantas
Enviado por Alssyno Dantas em 12/03/2008
Reeditado em 26/11/2008
Código do texto: T897867
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