Dama de ferro (2ª versão)
De alma exageradamente encardida
E mente descaradamente insana…
Ei-la, senhores, a nobre Fulana
Com a face fechada e empedernida.
Tomando ares de vulgar foragida,
Rosto sério, com ares de sacana
Mostra a todos o quanto é tirana…
Injusta, investe em gente decidida.
Em não ser sempre a classe expiatória
De eternas crises de um país à solta…
Forçando as hostes, cantando vitória.
Num Portugal, à deriva, à solta
Não pode a dama figurar na história...
De nós, só pode esperar a revolta.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Sonetos”
De alma exageradamente encardida
E mente descaradamente insana…
Ei-la, senhores, a nobre Fulana
Com a face fechada e empedernida.
Tomando ares de vulgar foragida,
Rosto sério, com ares de sacana
Mostra a todos o quanto é tirana…
Injusta, investe em gente decidida.
Em não ser sempre a classe expiatória
De eternas crises de um país à solta…
Forçando as hostes, cantando vitória.
Num Portugal, à deriva, à solta
Não pode a dama figurar na história...
De nós, só pode esperar a revolta.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Sonetos”