DOCE LUAR

Nas noites enluaradas eu divago

E canto, sou um boêmio embriagado

Escutando das estrelas o diálogo

Danço sob a chuva, um sonho embalado

Sou, claro, amante confesso da lua

A ela me entrego, sou apaixonado

Dispo-a e deixo-a completamente nua

Mergulho feliz num lago dourado

A lua é meu colo, meu doce regaço

O Éden jardim do meu doce embalo

Meu ombro querido e desembaraço

Luar é repouso aos olhos cansados

É o ventre puríssimo do meu regalo

À noite, juntos, eu e a lua enamorados

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 08/03/2008
Reeditado em 05/07/2008
Código do texto: T892915
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