EU POSSO, TU PODES, ELES PODEM

Ante o Altar da existência, curvo-me...

E canto hinos louvando a liberdade,

A liberdade autêntica que a gente tem,

A liberdade de sonhar,

Porque ninguém vê e nem escuta nossos sonhos.

Há nuvens de esperança

Percorrendo o espaço do meu querer;

Há brisas de lembranças

Que me trazem aromas de saudade

E, juntando o passado e o presente,

Posso fazer idéia do meu futuro ou até moldá-lo....

Eu posso, tu podes, eles podem,

Porque do acasalamento do hoje com o ontem,

É que o nosso amanhã será gerado.

O relógio do tempo,

Marca-me o fim do início

E o reinício do princípio.

Já estou a mais da metade,

No descer, pela montanha da vida...

Mas nunca perderei a liberdade

De viver amando,

De amar vivendo

E de morrer cheio de amor.

Nascemos do amor, crescemos para amar

E amamos para viver.

Se até aqui eu não tivesse chegado, amando,

Morreria sem saber se passei pela terra como sombra,

Ou se vivi na Terra como gente.

Sá de Freitas
Enviado por Sá de Freitas em 07/03/2008
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