EU POSSO, TU PODES, ELES PODEM
Ante o Altar da existência, curvo-me...
E canto hinos louvando a liberdade,
A liberdade autêntica que a gente tem,
A liberdade de sonhar,
Porque ninguém vê e nem escuta nossos sonhos.
Há nuvens de esperança
Percorrendo o espaço do meu querer;
Há brisas de lembranças
Que me trazem aromas de saudade
E, juntando o passado e o presente,
Posso fazer idéia do meu futuro ou até moldá-lo....
Eu posso, tu podes, eles podem,
Porque do acasalamento do hoje com o ontem,
É que o nosso amanhã será gerado.
O relógio do tempo,
Marca-me o fim do início
E o reinício do princípio.
Já estou a mais da metade,
No descer, pela montanha da vida...
Mas nunca perderei a liberdade
De viver amando,
De amar vivendo
E de morrer cheio de amor.
Nascemos do amor, crescemos para amar
E amamos para viver.
Se até aqui eu não tivesse chegado, amando,
Morreria sem saber se passei pela terra como sombra,
Ou se vivi na Terra como gente.