Na Idade das Flores (2)
A noite vencia!...Na doce magia
Qual linda aquarela estampada em brilhantes
Chegava assim bela, tão plácida e fria;
Madona envolvida em lençol de diamantes...
Em meio às estrelas um rastro surgia...
Ligeiro sumia nos campos distantes;
Um rastro de luz refletindo poesia:
Intrépido sonho feliz dos amantes!
A noite passava sorrindo aos poetas...
Havia um lascivo bailado de amores
E flores sugando o prazer de outro dia!
Havia na noite rumores de festas
E o jovem boêmio na idade das flores
Cantava, dançava, fumava e bebia!