SEGUNDO O SONETO

Antes de ser estrangeiro consideram-me um clandestino

Sendo inteiramente engolido pela desumanidade

Com toda abrupta ferocidade

Contudo, estou prestes a cometer tal desatino.

Entretanto, não vou fugir de meu destino

Para não cometer sequer leviandades

Passando por cima de ignóbeis vulgaridades

Sou um ser estranho, mas que mantém a ternura de menino.

Portanto, luto em busca da paz interior

Semeando sentimentos de coragem & vontade

Pois são forças que revigoram o Eu-supremo.

Sobretudo, enchem e preenchem o amor

Dão asas ao pleno pensamento de liberdade

Posto que a felicidade está em viver o extremo.

FELIPE REY

Felipe Rey
Enviado por Felipe Rey em 04/03/2008
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