SEGUNDO O SONETO
Antes de ser estrangeiro consideram-me um clandestino
Sendo inteiramente engolido pela desumanidade
Com toda abrupta ferocidade
Contudo, estou prestes a cometer tal desatino.
Entretanto, não vou fugir de meu destino
Para não cometer sequer leviandades
Passando por cima de ignóbeis vulgaridades
Sou um ser estranho, mas que mantém a ternura de menino.
Portanto, luto em busca da paz interior
Semeando sentimentos de coragem & vontade
Pois são forças que revigoram o Eu-supremo.
Sobretudo, enchem e preenchem o amor
Dão asas ao pleno pensamento de liberdade
Posto que a felicidade está em viver o extremo.
FELIPE REY