De meus fantasmas.../sim
De meus fantasmas nesta tristeza
Que meus funéreos olhos se afigura,
Velando-me vou à noite escura
No sepulcro horror da natureza!
Paisagens sombrias, a laje dura!
De meus torvos males a grandeza,
E enfim deploro na escuridão acesa
Com os fincados pés na sepultura!
Redobra de meus ais esta amargura,
A Mão da noite por castigar-me
Em sombras seus fatais delírios,
E como já rogando a Morte escura,
Digo: Vem amiga cruel, vem furtar-me,
Furta-me meus últimos suspiros...!