Soneto III

Meu verso... frio e negro como esta noite

nascido de tudo que há de morto dentro de mim

Meu verso é como a paz que vem após a morte

e a tristeza que vem com a lembrança do fim

Meu verso vem sempre com a solidão

vem com o teu rosto em meus sonhos

meu verso de alma própria e coração

triste como a expressão de meus olhos

Cada palavra, cada verso, é uma lágrima que corre

a cada dia, a cada noite, minha vida se esvaindo

Cada letra que escrevo, é uma parte de mim que morre

Meu verso é sangue, decerto que sem vida

Meu verso é angústia, é desespero sem sentido

é uma estrada sem destino, é um beco sem saída.

OBS:

Esse já é mais fraco..

Me restam poucos sonetos bons pra publicar