Eternamente

Às vezes quando a admiro penso em novo amor,

Pois a cada olhar pareces que estás mais bela,

Ascendes em mim novamente aquela dor,

Que dói e não se sente, mas cadê ela!

Acho que está no vazio dos meus braços,

Na saudade querida pelos teus lascivos beijos,

Que me tentam a luxúria de teus perdidos abraços,

Custódios na seara de sonhos quando estamos quietos!

A vida parece à mesma, mas tu és diferente,

És o acólito dos meus desejos que desconheço,

Mas que sei que existem em minha confusa mente.

E, há algum tempo percebo que caminhas entre

Meus lados, cujo cada novo instante é um mundo novel,

Onde busco o significado da expressão “para todo sempre”!