SONETO DO AMOR REAL

Pelos jardins em flores, suaves cantos

Em gáudio entoam ágeis passarinhos

Entardecer... o sol num puro encanto

Pela janela banha um branco ninho.

Ondo dois corpos tesos, abrasados

Unir-se-ão felizes, mil loucuras

Homem, mulher, ambos apaixonados

Renovarão seus laços entre juras.

Quiçá não seja tão belo momento

Último ato de um intenso drama

Eterno aqui nem mesmo juramento

Existe amor que dura enquanto chama

Envolve corpo, alma, pensamento...

Amor real é feito por quem ama.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda

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