O PRANTO DERRADEIRO
Nos teus minutos derradeiros, meu pai
te vi ser indefeso no sombrio leito
aguardando o último suspiro que vai
se esvaindo num ritmo inquieto
A voz falhando, débil, em tua garganta,
Balbuciavas incertezas...choravas
Lembravas talvez, pai de tua mãe santa
no dolorido pranto que derramavas?
comovido com teu gesto de grandeza
em expondo a emoção abertamente
abracei-te e vi que choravas a certeza
de não poder, no sopro final, expressar,
e tu gostarias, o quanto intensamente
nos amas, e mais ainda quisera amar
Nos teus minutos derradeiros, meu pai
te vi ser indefeso no sombrio leito
aguardando o último suspiro que vai
se esvaindo num ritmo inquieto
A voz falhando, débil, em tua garganta,
Balbuciavas incertezas...choravas
Lembravas talvez, pai de tua mãe santa
no dolorido pranto que derramavas?
comovido com teu gesto de grandeza
em expondo a emoção abertamente
abracei-te e vi que choravas a certeza
de não poder, no sopro final, expressar,
e tu gostarias, o quanto intensamente
nos amas, e mais ainda quisera amar