Águas da vida
Sereno rio distante
De fleuma e sonho construído.
Silenciosamente amante
Calado e sem ruído.
Por isso saio em partida,
Corro ao encontro do mar
Quebro a música produzida
Pelas ondas a ressoar.
E nessas águas da vida,
Desprendo-me enfim, mesmo em mim,
Sendo assim, não sendo o fim...
E reúno o salgado e o doce,
Fosse à última atitude serena:
A de uma lágrima em minha pena...