Águas da vida

Sereno rio distante

De fleuma e sonho construído.

Silenciosamente amante

Calado e sem ruído.

Por isso saio em partida,

Corro ao encontro do mar

Quebro a música produzida

Pelas ondas a ressoar.

E nessas águas da vida,

Desprendo-me enfim, mesmo em mim,

Sendo assim, não sendo o fim...

E reúno o salgado e o doce,

Fosse à última atitude serena:

A de uma lágrima em minha pena...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 25/02/2008
Código do texto: T874720
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.