CADA CORAÇÃO: UM ENIGMA
Juliana Valis
O sonho declama seus versos na dimensão da alma,
Assim, dispersos, como são os dias,
E quantos universos do coração, sem calma,
Habitarão os prantos nessas noites frias ?
Ah, sim, a emoção declama suas próprias leis,
Além da dor, além do céu, do mundo,
Entre mendigos, poucos senhores, reis,
Quais serão os loucos no amor profundo ?
Céus, a paz será mesmo um prêmio,
Um luar que traz os sentimentos todos,
Nos ventos sós, em cada vão milênio ?
Pois cada coração traz seu próprio enigma
Na estrada da vida, além de tantos lodos,
Nessa luz imensa que o amor consigna !
Juliana Valis
O sonho declama seus versos na dimensão da alma,
Assim, dispersos, como são os dias,
E quantos universos do coração, sem calma,
Habitarão os prantos nessas noites frias ?
Ah, sim, a emoção declama suas próprias leis,
Além da dor, além do céu, do mundo,
Entre mendigos, poucos senhores, reis,
Quais serão os loucos no amor profundo ?
Céus, a paz será mesmo um prêmio,
Um luar que traz os sentimentos todos,
Nos ventos sós, em cada vão milênio ?
Pois cada coração traz seu próprio enigma
Na estrada da vida, além de tantos lodos,
Nessa luz imensa que o amor consigna !