A métrica das mais perfeitas num soneto de "profundidade RASA"...(autor desconhecido)

Soneto SEM NOME.

Tu és o quelso do pental ganírio,

saltando as rimpas do fermim calério,

carpindo as taipas do furor salírio,

NOS RUBLOS CALOS DO PIJON SIDÉRIO !

És o bartólio no local empíreo

que ruge e passa no festão sitério,

em ticoteio do partano estíreo,

ROMPENDO AS GAMBAS DO BARTOGENÉRIO !

Teus belos olhos que têm barlacantes

são comensúrias que carquejam lantes,

NAS DUAS PÉLIAS DO PEGAL BALÔNIO !

São carmentórios de um carcê metálio,

de lúria e peles em que bulsa obálio,

NAS VERBINLÁCEAS DO PINTAL PERÔNIO !

(E aí? conseguiu decifrar esse

hieróglifo? Não? ENTÃO,

NÃO ESTAMOS SÓS NISSO...

Apesar de uma métrica perfeita,

o texto NÃO SIGNIFICA ABSOLUTAMENTE

N A D A ! Observe que ele termina

com um termo que dá nome a (salvo

engano) um dos ossos da perna ...

MAS QUE É IMPONENTE...ISSO LÁ É !)

(E mais : se quiser impressionar uma mu-

lher sensível, declame este so-

neto com todo fervor. Nenhuma

delas resistirá...pelo menos até

descobrir QUÃO RASO é seu

conteúdo...)

pedralis
Enviado por pedralis em 24/02/2008
Código do texto: T874074
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