A métrica das mais perfeitas num soneto de "profundidade RASA"...(autor desconhecido)
Soneto SEM NOME.
Tu és o quelso do pental ganírio,
saltando as rimpas do fermim calério,
carpindo as taipas do furor salírio,
NOS RUBLOS CALOS DO PIJON SIDÉRIO !
És o bartólio no local empíreo
que ruge e passa no festão sitério,
em ticoteio do partano estíreo,
ROMPENDO AS GAMBAS DO BARTOGENÉRIO !
Teus belos olhos que têm barlacantes
são comensúrias que carquejam lantes,
NAS DUAS PÉLIAS DO PEGAL BALÔNIO !
São carmentórios de um carcê metálio,
de lúria e peles em que bulsa obálio,
NAS VERBINLÁCEAS DO PINTAL PERÔNIO !
(E aí? conseguiu decifrar esse
hieróglifo? Não? ENTÃO,
NÃO ESTAMOS SÓS NISSO...
Apesar de uma métrica perfeita,
o texto NÃO SIGNIFICA ABSOLUTAMENTE
N A D A ! Observe que ele termina
com um termo que dá nome a (salvo
engano) um dos ossos da perna ...
MAS QUE É IMPONENTE...ISSO LÁ É !)
(E mais : se quiser impressionar uma mu-
lher sensível, declame este so-
neto com todo fervor. Nenhuma
delas resistirá...pelo menos até
descobrir QUÃO RASO é seu
conteúdo...)