Dizer Não Querendo Dizer Sim
Quem pode afirmar que nunca gritou um “não”,
e num oculto “sim” acabou machucado?
Qual seria —me expliquem!— a cruel razão
para que o meu “sim” ser um certo tão errado?
Por que é que sou tão impulso, tão animal?
Mas o que fazer se eu conheço o que é correto,
se odeio esse tal correto, se o vejo mal...
Mas se aceito-o e desta forma o decreto.
Ah! Por que esse “erro” é assim tão atraente?
Ele é tão fascinante e tão irresistível
como se fosse um encanto de uma serpente?
Para me segurar há correntes-conceitos.
Será que realmente meu sonho é impossível?
Aiai... Só para quem não me conhece direito...