AGORA ... O ESPELHO !

AGORA ... O ESPELHO !

Agora estou de volta ao verso triste

Rotulando de amor tudo o que vê !

Vê um mar de ternura que não existe

E crê que ainda existe um “Porquê”!

Volto-me ao espelho ante meu rosto

E o tom do meu olhar está vermelho,

É meu semblante retratado no desgosto

Que vejo do lado oposto do espelho !

O que há de nobre neste traço do meu verso,

Se meu olhar, no labirinto está disperso,

E ninguém consegue estar perto de mim ?

Eu sou a lua que apresenta muitas fases

E este buquê de flores murchas que me trazes,

É o troféu que erguerei ante meu fim !