Meu poema...meu grão de areia

A sombra das vielas cobre o choro,

O desespero, a raiva, o desalento

Na grande avenida onde moro

Eu dou a minha voz ao seu lamento.

Junto o meu verso ao grito do poema

Poema que não cala, que denuncia

E ponho um grão de areia no sistema

Que para mim não é democracia.

As leis que sobre nós vão derramando

A injustiça, a dor, o sofrimento

Não calam...E o poema vai lavrando

Na força das palavras, na verdade

A terra que me deu por nascimento

O sonho de viver em liberdade.

EvaLuna
Enviado por EvaLuna em 23/02/2008
Código do texto: T871881