SONHOS QUE SE VÃO...

 

Castelos que criei na fantasia

Em sonhos pueris – quando menino –

Recordações que chegam nesse dia,

Qual vinho, então, degusto e examino...

 

Quem dera regressar com maestria

Não assistisse como peregrino...

Talvez acreditasse na utopia

E teria mais fé no Ser divino...

 

O Tempo se encarrega de levar

Nossa bagagem – toda ilusão

E tudo vira pó bailando ao ar...

Virando estrela – brilhos de desejo

Que vai acalentando o coração

E um gosto de saudade num arpejo...

 

 

 22/02/08

Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 22/02/2008
Código do texto: T870116
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