SONHOS QUE SE VÃO...
Castelos que criei na fantasia
Em sonhos pueris – quando menino –
Recordações que chegam nesse dia,
Qual vinho, então, degusto e examino...
Quem dera regressar com maestria
Não assistisse como peregrino...
Talvez acreditasse na utopia
E teria mais fé no Ser divino...
O Tempo se encarrega de levar
Nossa bagagem – toda ilusão
E tudo vira pó bailando ao ar...
Virando estrela – brilhos de desejo
Que vai acalentando o coração
E um gosto de saudade num arpejo...
22/02/08