Procura-se o Meu Sol

Que cada amante hoje se afoite,

Que desfrutem de tão formosa noite.

Enquanto neste céu tão estrelado,

Euprocuro o Meu Sol amargurado.

Grito: “Nesta noite há quantos sóis?”

Silêncio! — Não escutam minha voz!

Enquanto era grito, foi insano.

E se for sussurro, cruel engano.

O Meu Sol, extinto como simples vela.

E meu coração destas tantas dores,

Dores intensas que ele não revela...

Colhe as cinzas, os restos mortais,

Que você, meu vendaval de cores,

Deixou atracado em meu cais...