Sonetos hihihihihihihihihihihi
Soneto da Baroo, parafraseando Luís Vaz de Camões
Alma minha gentil, que te partiste
Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Algu~a cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Luís Vaz de Camões
(Tentando aprender a fazer sonetos à custa do Zarolho. Hihihihihihihihihi)
Sacana de priminho que te piraste
Meu querido priminho que partiste
De Sines e fiquei tão descontente
Vai no raio que te parta eternamente
Fico sempre lixada e muito triste
No Rio de Janeiro onde subiste
Memória da tua prima se consente
Palpitam maminhas de amor ardente
Que nos olhos gulosos tu já viste
E se vires alguma a merecer-te
Lembra que amor sómente eu te dou
és sacana mas não quero perder-te
Vim a Sines, o Gajo se pirou.
Vou para o Porto sem chegar a ver-te
e nem minhas maminhas beijou.
E eu sei quem se lixou… eu! hihihihihihihihihi
Baronesa de Vilalice