Aquarelas sem Vida
O vento me levava arrebatado,
Pelo o espaço das estrelas em ,
Momentos perdidos , sonhado
Que guardavam manhãs do ontem.
Minhas aquarelas em ciclos calados
Esperavam um novo soneto acontecer.
Surda é a agonia em ventos alados,
Refugiando na poesia ao alvorecer.
Nos lábios o alento desfalece ,
A noite cobre o rosto,devora desgostos
Sem versos colorindo eu e você!
Devolva aos amantes olhos o viver,
Tire das mãos a inércia que esmorece,
Deixa-me em ti reviver, não morrer.
19/02/08