Aquarelas sem Vida

O vento me levava arrebatado,

Pelo o espaço das estrelas em ,

Momentos perdidos , sonhado

Que guardavam manhãs do ontem.

Minhas aquarelas em ciclos calados

Esperavam um novo soneto acontecer.

Surda é a agonia em ventos alados,

Refugiando na poesia ao alvorecer.

Nos lábios o alento desfalece ,

A noite cobre o rosto,devora desgostos

Sem versos colorindo eu e você!

Devolva aos amantes olhos o viver,

Tire das mãos a inércia que esmorece,

Deixa-me em ti reviver, não morrer.

19/02/08

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 20/02/2008
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