A Escolha compulsória
A Escolha Compulsória
A ignorância protege tenazmente
Quem a possui, e logra não a perder,
Pois inocente, a consegue reter,
Não percebendo o mal adjacente,
Que o cercando diuturnamente,
Não possui o poder de o ofender.
Porém se a luz o atinge, passa a ver,
E perdendo seu foro de inocente,
Será guindado automaticamente
A uma posição bem delicada,
Ou denúncia o mal abertamente,
Mudando radical a sua estrada,
Ou omite-se então, covardemente,
Tornando-se um vazio, um grande nada.