FORA DE COMPASSO
O queijo está mofado. O vinho azedo;
Aquele toque, então, desritmou-se
O néctar perdeu o gosto doce -
Um sonho ilusório, frágil, tredo...
O coração não é nenhum brinquedo -
Quem dera - era bom - se assim fosse,
Mas, de repente, tudo transformou-se
Em conto de terror - foi de dar medo...
Num ritmo já fora de compasso
Sem rumo, então, bambeando sobre a faixa,
Eu paro; pois meu nervo não é aço...
O fino sentimento se esvanece,
O que fazer quando o cristal se racha?
Passá-lo no crisol - que bom se desse...
12-13/02/08
O queijo está mofado. O vinho azedo;
Aquele toque, então, desritmou-se
O néctar perdeu o gosto doce -
Um sonho ilusório, frágil, tredo...
O coração não é nenhum brinquedo -
Quem dera - era bom - se assim fosse,
Mas, de repente, tudo transformou-se
Em conto de terror - foi de dar medo...
Num ritmo já fora de compasso
Sem rumo, então, bambeando sobre a faixa,
Eu paro; pois meu nervo não é aço...
O fino sentimento se esvanece,
O que fazer quando o cristal se racha?
Passá-lo no crisol - que bom se desse...
12-13/02/08