NOSSOS DELÍRIOS
Afloram em instantes de agrado
Nos pólipos dos narizes os aromas
Nas alcovas melenas e Sodomas
No toque da tez na tez do amado.
Cintilam nos ardores infiéis sagrados
Na escuridão do delírio, as carcomas
Nos espasmos perto de quem amas
Nas últimas os orgasmos molhados.
Nas torturas de carícias e ósculos
Nos alvéolos que fecundas os óvulos
Exalando o perfume do teu sexo.
Nas posições livres do convexo
Suar na cama dos bramidos hiantes
Germinar no teu ventre tão complexo.
HERR DOKTOR