AMOR PROIBIDO

A razão aponta o erro, o coração a mulher perfeita...

O corpo treme de desejo e cria mentalmente, o ato...

Os dois enlaçados aos beijos num sonho estupefato...

Mas ela é amante do seu pai, e uma senhora direita...

Por esse amor ele mataria, se ela também o amasse,

Comungando da paixão que ao jovem enlouqueceu...

Vivendo esse amor proibido até seu sorriso morreu,

Algo bem maior que o medo, se alguém o delatasse...

Ninguém era mais perfeita, em sua visão distorcida;

Suas curvas acentuadas lhe aumentava mais o fogo,

E vez em quando ela olhava como se fizesse o jogo...

Essa paixão celibatária poderia arruinar a sua vida,

Se o tempo não lhe acorda para aperceber-se louco,

E que se o pai desconfiasse, todo castigo era pouco...