DILÚVIOS
Quantos dilúvios de paz caberiam
No amplo espaço do teu olhar ?
Quantos sonhos de amor nos fariam
Transcender o mundo, a dor e o mar ?
No fundo, o tempo é só mistério,
Um sentimento a velejar
Pelo sonho alegre ou sério,
Como a luz do teu olhar...
E cada emoção que nos atinge,
Lá no cerne das vontades,
Torna-se enigma, verso e esfinge!
Assim, no amor que flui sem calma,
Em dilúvios, mares, tempestades,
Encontra-se, enfim, o próprio ápice da alma.
Quantos dilúvios de paz caberiam
No amplo espaço do teu olhar ?
Quantos sonhos de amor nos fariam
Transcender o mundo, a dor e o mar ?
No fundo, o tempo é só mistério,
Um sentimento a velejar
Pelo sonho alegre ou sério,
Como a luz do teu olhar...
E cada emoção que nos atinge,
Lá no cerne das vontades,
Torna-se enigma, verso e esfinge!
Assim, no amor que flui sem calma,
Em dilúvios, mares, tempestades,
Encontra-se, enfim, o próprio ápice da alma.