O TERCEIRO ADEUS
(a um poeta morto)
Adeus após adeus, foi sua trajetória,
E cada adeus foi lança a golpear seu peito
Desde o primeiro adeus quedou-se a sua história
Em sucessivos dramas de amores desfeitos.
Já no segundo adeus deu-se às mortais torpezas
Dos vícios, dos bordéis, da vida desregrada,
E foi brindando às quedas, bebendo as vilezas,
Que viu-se no lodoso chão da derrocada.
Foi o terceiro adeus, enfim, o derradeiro
Troféu de inglórias lutas do inglório guerreiro
Frustrados os amores, a ilusão perdida...
O derradeiro adeus quem deu foi ele mesmo:
Dos píncaros dos sonhos que sonhou a esmo
Saltou desiludido e deu a Deus a vida!
Oldney Lopes ©
Brumadinho, 10 de fevereiro de 2008.
09:28h.
(a um poeta morto)
Adeus após adeus, foi sua trajetória,
E cada adeus foi lança a golpear seu peito
Desde o primeiro adeus quedou-se a sua história
Em sucessivos dramas de amores desfeitos.
Já no segundo adeus deu-se às mortais torpezas
Dos vícios, dos bordéis, da vida desregrada,
E foi brindando às quedas, bebendo as vilezas,
Que viu-se no lodoso chão da derrocada.
Foi o terceiro adeus, enfim, o derradeiro
Troféu de inglórias lutas do inglório guerreiro
Frustrados os amores, a ilusão perdida...
O derradeiro adeus quem deu foi ele mesmo:
Dos píncaros dos sonhos que sonhou a esmo
Saltou desiludido e deu a Deus a vida!
Oldney Lopes ©
Brumadinho, 10 de fevereiro de 2008.
09:28h.