PAULISTANÊS

 

Sou paulistano, sou cosmopolita

Tenho requinte – vivo a agitação

Que em minha veia e ao peito palpita

Desconfiado mostro-me então...

Como bolacha meu com um expresso,

A minha praia? – O Ibirapuera

E amo mesmo assim – e tenho apreço –,

Em meio à violência e a quimera –,

Deixe minhas bexigas coloridas

E a “poRta” “abeRta” para tantos sóis...

Sóis esses de culturas e comidas –

Mais nada é novidade para “nóis

          Ah sim, sou cibernético – o quê mais?

          Um arrogante, esnobe que quer paz...

 

                     09/02/08

 

Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 10/02/2008
Reeditado em 10/02/2008
Código do texto: T853138
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