PAULISTANÊS
Sou paulistano, sou cosmopolita
Tenho requinte – vivo a agitação
Que em minha veia e ao peito palpita
Desconfiado mostro-me então...
Como bolacha meu com um expresso,
A minha praia? – O Ibirapuera
E amo mesmo assim – e tenho apreço –,
Em meio à violência e a quimera –,
Deixe minhas bexigas coloridas
E a “poRta” “abeRta” para tantos sóis...
Sóis esses de culturas e comidas –
Mais nada é novidade para “nóis”
Ah sim, sou cibernético – o quê mais?
Um arrogante, esnobe que quer paz...
09/02/08