SAUDADES QUE SANGRAM
Saudades! Elas são tantas e em vão!
Já me fazem pensar sempre só em morte.
Pois, cá dilaceram meu coração
que chora assim, sem nada que o conforte.
Só tu, meu amor, pra dar abolição
à essa alma perdida e já sem norte.
E se não vens, aumenta a frustração
da pobre poetisa tão sem sorte.
Não pense que isso seja acusação
apenas te digo que é tal um corte
que sangra sem ter cicatrização.
Choro e clamo a falta do meu consorte,
que pra encontrar, pedi reencarnação.
Mas, vai. Deixa minha dor, nem se importe...