AMOR PROIBIDO

Não é digno a um coração esse castigo

Infligido por subversivos amantes

Confortante é ter-se a paz sem perigos

E não mais a saudade cruel, torturante

Se vale a pena! Que lema, dilema, que cena

Que sina esse amor assim angustiante...

Se aviltante! A estima pequena, ora amena...

Porque se condenam a algo tão conflitante?

Mas escolhendo a mais intensa felicidade

É imensa as chances noutros caminhos

De fazer-se ninho noutras possibilidades

É bem verdade, que o medo é ficar sozinho

Mas que é pouquinho! Viver d’um amor só metade

E que maldade, negar-se todo mais justo carinho

Jairo Lima
Enviado por Jairo Lima em 09/02/2008
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