AMOR PROIBIDO
Não é digno a um coração esse castigo
Infligido por subversivos amantes
Confortante é ter-se a paz sem perigos
E não mais a saudade cruel, torturante
Se vale a pena! Que lema, dilema, que cena
Que sina esse amor assim angustiante...
Se aviltante! A estima pequena, ora amena...
Porque se condenam a algo tão conflitante?
Mas escolhendo a mais intensa felicidade
É imensa as chances noutros caminhos
De fazer-se ninho noutras possibilidades
É bem verdade, que o medo é ficar sozinho
Mas que é pouquinho! Viver d’um amor só metade
E que maldade, negar-se todo mais justo carinho