Levo você no meu coração (*)
Talvez a noite não seja tão escura.
Talvez a vida nos apresente um novo dia.
Tudo que tenho no peito é feito de ternura.
Sou criança que sorri brincando em ventania.
Agora os meus olhos têm a cor do mar.
E são das águas que te refletem, lá dos longes.
O meu corpo não é mais feito de luar.
Estás dentro dele, é onde um sol se esconde.
Meu sonho ainda é uma casa sorridente
onde a angústia passa direto pela frente
e vai dormir em pousada além, distante.
Se respiras em algum lugar, a vida não é em vão.
Estou feliz porque te levo no meu coração.
No verdadeiro lar da vida, nos veremos mais adiante.
(*) o título foi inspirado num comentário de
minha querida amiga Sonia Ortega