TU NEM LIGAVAS...
Lílian Maial
Tu nem ligavas aos anseios dos meus lábios,
que, como as flores, vão se abrindo à primavera.
Tu disfarçavas teus impulsos temporários,
deixando a vida nos tragar pelas tramelas.
Tu nem tentavas, num tentar já sem firmeza,
tomar as rédeas desse amor tão sem loucura.
De comportado, esse teu jeito, com certeza,
trocou as tranças da paixão pela candura.
Já que não ligas se provoco ou se rejeito,
se já nem sabes que palpita no meu peito
esse teu peito ritmado em redondilha,
indiferença é uma palavra que me assusta,
embora eu saiba que essa vida não é justa,
pois foi madrasta, ao nos jogar nessa armadilha.
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Lílian Maial
Tu nem ligavas aos anseios dos meus lábios,
que, como as flores, vão se abrindo à primavera.
Tu disfarçavas teus impulsos temporários,
deixando a vida nos tragar pelas tramelas.
Tu nem tentavas, num tentar já sem firmeza,
tomar as rédeas desse amor tão sem loucura.
De comportado, esse teu jeito, com certeza,
trocou as tranças da paixão pela candura.
Já que não ligas se provoco ou se rejeito,
se já nem sabes que palpita no meu peito
esse teu peito ritmado em redondilha,
indiferença é uma palavra que me assusta,
embora eu saiba que essa vida não é justa,
pois foi madrasta, ao nos jogar nessa armadilha.
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