MADALENA

Passeia pelas ruas muito serena

Entre calçadas esquinas e bordéis

Procura o amor livre dos motéis

É a mulher pecadora Madalena

Carrega, triste. seminus abismos

Sofreguidão nas praças e sarjetas

Trama em noites escuras muitas tretas

N’alma sente o frio dos cataclismos

Tem no corpo as garras do pecado

Vive amores clandestinos, tudo errado

Porém  seu coração anseia luz

Basta do mestre então, um simples toque

Volta atrás, chora, muda e num enfoque

Corre salva para os braços de Jesus