LAVRA E COLHEITA*



Sempre a esperar pela chuva...
Segui por estradas poeirentas
Lavrei a terra seca e sedenta
Podei videiras, colhi as uvas...

No lavorar tenaz retas e curvas,
Mas nos lazeres a lida contenta,
Torna digno quem a enfrenta...
Põe, nas grossas mãos, luvas...

Uma emoção sublime, no final,
Conduz as pessoas, em união,
Aos outeiros, vales e sendas...

Aprazível, é a beleza matinal,
Desse tão justo, festejo aldeão,
A partilhar colheita, oferendas...

In: ' Lavra e Colheita' Soneto de Ibernise.
Poema Inédito.
Soneto abba,abba,cde,cde

Núcleo Temático Filosófico.
Ibernise Indiara (GO),05.02.2007
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.

Ibernise
Enviado por Ibernise em 05/02/2008
Reeditado em 05/10/2012
Código do texto: T847100
Classificação de conteúdo: seguro
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