"Remoção e recomeço"
Não te permitas, simplesmente, destruir,
Mas, remova da tua vida os espinhos,
Escreve cada um dos atos em pergaminho,
Necessário é que a tua obra vá fluir.
Remova as pedras que estão em tua estrada,
Arranque, de uma vez, a roseira morta,
Por fim, levanta a cabeça e abre a porta,
E, fuja da inércia em louca disparada.
Remove a planta seca, em simplório instante,
E, insufla o alor em ti, ainda que não obstante,
Não te sentes à margem do caminho.
Recria, afinal, a cada momento de tua vida,
E, enfrenta a liça do dia-a-dia, a tua lida,
Mas, guarda a tudo em teus escaninhos.