CARNE E SEXO...*
Através do tempo a linguagem se perde
Não consegue dizer como as coisas são.
Dicionário é deletério na historicização...
Denominação do sexo como carne, verve...
Pecado da carne, pecado do sexo, serve...
Exemplos que afastam realidade e ação,
Texto fora do contexto sublima a oração.
História, escrita, à realidade não remete...
As palavras no contexto do saber e poder
Localizando nas fontes, sua normalização,
Podem revelar a forma da sujeição social...
Sexualidade desserviço das formas de crer
Gera instituições a vigiar e punir, antemão,
Tornando significante diferente num igual.
Soneto. (abba,abba,cde,cde)
Poema Inédito!
Núcleo Temático Filosófico.
Ibernise M. Morais Silva. Indiara (GO),02.02.2007
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Excerto do Poema CARNE E SEXO
O drama dos historiadores é conseguir fontes o mais aproximado possível da realidade histórica dos fatos. No entanto a História tem sua própria história, e o homem faz sua história... São dois veios de projeções diferentes. Esta situação age como estranguladora dos registros historiográficos. M. Foucault considera que os registros históricos podem ser feitos pela observação dos poderes que atuaram como sujeição na determinada sociedade estudada. Uma visão que extrapola a verdade da linguagem escrita, das fontes consultadas. Uma vez conseguindo contextualizar a coesão de forças que atuaram na projeção dos fatos. O historiador estaria mais próximo da realidade. A linguagem em si, só, não bastaria. O dicionário seria um diluidor deletério de palavras, neste caso em que a idéia passada pela religião conseguiu situar carne e sexo como sinônimos. E as palavras, não apontam para seu significado, até o momento da contextualização das forças que atuaram. Assim estes significantes linguísticos se perpetuam através de milênios como iguais e subordinados a agravantes de julgamento, oriundo do poder e da fé cristã. Para Foucault vivemos apenas num universo discursivo tentamos nos apoiar em certas “verdades” que não passam de respingos do próprio discurso., aí a verdade se dispersa. Só podendo ser captada num contexto mais amplo que o do próprio discurso.
Ibernise .
*NucleoTemático Educativo
Indiara (GO),02.02.2007
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Através do tempo a linguagem se perde
Não consegue dizer como as coisas são.
Dicionário é deletério na historicização...
Denominação do sexo como carne, verve...
Pecado da carne, pecado do sexo, serve...
Exemplos que afastam realidade e ação,
Texto fora do contexto sublima a oração.
História, escrita, à realidade não remete...
As palavras no contexto do saber e poder
Localizando nas fontes, sua normalização,
Podem revelar a forma da sujeição social...
Sexualidade desserviço das formas de crer
Gera instituições a vigiar e punir, antemão,
Tornando significante diferente num igual.
Soneto. (abba,abba,cde,cde)
Poema Inédito!
Núcleo Temático Filosófico.
Ibernise M. Morais Silva. Indiara (GO),02.02.2007
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Excerto do Poema CARNE E SEXO
O drama dos historiadores é conseguir fontes o mais aproximado possível da realidade histórica dos fatos. No entanto a História tem sua própria história, e o homem faz sua história... São dois veios de projeções diferentes. Esta situação age como estranguladora dos registros historiográficos. M. Foucault considera que os registros históricos podem ser feitos pela observação dos poderes que atuaram como sujeição na determinada sociedade estudada. Uma visão que extrapola a verdade da linguagem escrita, das fontes consultadas. Uma vez conseguindo contextualizar a coesão de forças que atuaram na projeção dos fatos. O historiador estaria mais próximo da realidade. A linguagem em si, só, não bastaria. O dicionário seria um diluidor deletério de palavras, neste caso em que a idéia passada pela religião conseguiu situar carne e sexo como sinônimos. E as palavras, não apontam para seu significado, até o momento da contextualização das forças que atuaram. Assim estes significantes linguísticos se perpetuam através de milênios como iguais e subordinados a agravantes de julgamento, oriundo do poder e da fé cristã. Para Foucault vivemos apenas num universo discursivo tentamos nos apoiar em certas “verdades” que não passam de respingos do próprio discurso., aí a verdade se dispersa. Só podendo ser captada num contexto mais amplo que o do próprio discurso.
Ibernise .
*NucleoTemático Educativo
Indiara (GO),02.02.2007
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.