SONETO DO AMOR INFANTIL (numero dois)
Abro a janela do passado
Eu e ela, juntos, mãos dadas...
Inocentes, guris sem pecado...
Acreditávamos em fadas...
Nos separamos numa esquina...
Trocando um rápido olhar...
Ainda era uma quase menina...
Como podíamos sonhar!!!
Levitar... Ser borboletas...
Rolar no chão... Virar “cambotas”...
Eu amava a menina da rua...
Voamos para tantos planetas...
Desencontramos as rotas...
Não mais irmã sol, irmão Lua...