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MORRER DE AMOR

 

Intrépido, invadiste a minha vida,

Fazendo-a mergulhar em turbilhão

De dúvidas, em parte, dividida,

Entre o viver ou não, essa paixão!

 

Soubeste arrebatar meus sentimentos,

Traçando as linhas deste paralelo,

Que me separa dos ressentimentos

E abraçar, da vida, o que é mais belo!

 

O teu amor é tudo o que preciso,

É nele que me apoio e me ajuízo

Indubitavelmente, no prazer

 

De ter-te, meu eterno companheiro,

Amante, dono de meu corpo inteiro,

Em cujos braços vou desfalecer!