LEMBRANÇAS DA MOAGEM
Bem cedo nem rompera a alvorada,
Do engenho um aboio triste se ouvia
Moendas quebravam cana que gemia
Espremendo a garapa espumada
Lá no sitio os cortadores apressados
Os tropeiros cambitavam logo adiante
Na manjarra os bois rodavam o gigante
E os bagaços já saiam imprensados
O caldo escorria na bica até o paiol
Do bueiro subia a fumaça em caracol
Riscando o céu na madrugada escura
Ah! que sons, que odores da gamela!
É o momento mágico em que aquela
Calda grossa virava rapadura.
Bem cedo nem rompera a alvorada,
Do engenho um aboio triste se ouvia
Moendas quebravam cana que gemia
Espremendo a garapa espumada
Lá no sitio os cortadores apressados
Os tropeiros cambitavam logo adiante
Na manjarra os bois rodavam o gigante
E os bagaços já saiam imprensados
O caldo escorria na bica até o paiol
Do bueiro subia a fumaça em caracol
Riscando o céu na madrugada escura
Ah! que sons, que odores da gamela!
É o momento mágico em que aquela
Calda grossa virava rapadura.