Oh! flor do céu oh! flor cândida e pura!
Raios cairam sobre a tua lisura,
Trovão ruidoso invadiu-me a alma,
Já tão dorida, perdeu sua calma!
Espírito fértil, tanta incerteza!
Tormento infindo, miséria à mesa!
Que tuas pétalas alvas e macias,
Que dantes tiravam-me da apatia,
Ferem pungentes este coração!
Mares que afogam, essa indecisão,
Levar a termo, somente com a morte!
Que mal pergunte, há, quiçá, consorte?
É guerra fria onde não há medalha,
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!