Na arte de fazer Sonetos
Mais um soneto começo agora,
Nele, irei requintar a natureza,
Mas é pura e vã grandeza,
Que a mágoa nessa estrofe me devora.
Noutra, o pensamento se demora.
E fico matutando sem leveza,
E de tanto buscar a vil dureza,
Não esqueço a brandura de outrora!
Mas da poética abriu-se a porteira
E na estrofes dos tercetos
Busco a sublime maturidade.
Esta agora já é a derradeira!
E na arte de fazer Sonetos
Saúdo, Gregório, a celebridade!