Na arte de fazer Sonetos

Mais um soneto começo agora,

Nele, irei requintar a natureza,

Mas é pura e vã grandeza,

Que a mágoa nessa estrofe me devora.

Noutra, o pensamento se demora.

E fico matutando sem leveza,

E de tanto buscar a vil dureza,

Não esqueço a brandura de outrora!

Mas da poética abriu-se a porteira

E na estrofes dos tercetos

Busco a sublime maturidade.

Esta agora já é a derradeira!

E na arte de fazer Sonetos

Saúdo, Gregório, a celebridade!

Alssyno Dantas
Enviado por Alssyno Dantas em 28/01/2008
Reeditado em 26/08/2020
Código do texto: T836693
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