AMOR PROIBIDO
AMOR PROIBIDO
Paira sobre nossas cabeças o manto tétrico
Da dor e da inesperada e cruel veleidade,
no inconformismo do social obscurantismo
para o entendimento de insaciáveis paixões...
Que brotam de sentimentos puros, cultivados,
pela carência afetiva e na inocuidade sem emoções.
Martirizam assim aos que por esses são arrebatados,
semeando beleza, espargindo tristeza e desilusões.
De garras contusas, quiçá envolventes, aos amantes
Inebriam, em apelos frementes e múltiplos estertores,
Na cadência afetiva do ritmo frenético do desejo,
A esses amores, incompreendidos e contrafeitos
aos costumes milenares de consangüíneos laços,
ferrenhos opositores desse turbilhão de sentimentos.
Urias Sérgio de Freitas
Como costuma dizer a poetiza Efigênia Saraiva...
Às vezes o desejo sacia o corpo, mas fere a alma!!!