AMOR PROIBIDO

AMOR PROIBIDO

Paira sobre nossas cabeças o manto tétrico

Da dor e da inesperada e cruel veleidade,

no inconformismo do social obscurantismo

para o entendimento de insaciáveis paixões...

Que brotam de sentimentos puros, cultivados,

pela carência afetiva e na inocuidade sem emoções.

Martirizam assim aos que por esses são arrebatados,

semeando beleza, espargindo tristeza e desilusões.

De garras contusas, quiçá envolventes, aos amantes

Inebriam, em apelos frementes e múltiplos estertores,

Na cadência afetiva do ritmo frenético do desejo,

A esses amores, incompreendidos e contrafeitos

aos costumes milenares de consangüíneos laços,

ferrenhos opositores desse turbilhão de sentimentos.

Urias Sérgio de Freitas

Como costuma dizer a poetiza Efigênia Saraiva...

Às vezes o desejo sacia o corpo, mas fere a alma!!!

Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 26/01/2008
Reeditado em 27/01/2008
Código do texto: T834360