MUSA
Na tua ausência morre a inspiração,
Morre a poesia, irrompem-me revoltas,
Mas se clama por ti meu coração,
Atendes sempre o meu chamado e voltas.
Surges do nada, no romper dos dias,
Emerges dos abismos obumbrais,
E do silêncio fazes melodias,
Em timbres de garridos madrigais.
Dos poemas que escrevo és sempre o mote,
Nos dilemas que me turbam és archote,
E no breu da solidão és companhia.
Quando a ânsia de envolver-te faz-se forte,
É na luz dos olhos teus que busco o norte,
E do amor que tu me dás faço poesias!
Oldney Lopes ©
Brumadinho, 25 de janeiro de 2008.
23:57h.
Na tua ausência morre a inspiração,
Morre a poesia, irrompem-me revoltas,
Mas se clama por ti meu coração,
Atendes sempre o meu chamado e voltas.
Surges do nada, no romper dos dias,
Emerges dos abismos obumbrais,
E do silêncio fazes melodias,
Em timbres de garridos madrigais.
Dos poemas que escrevo és sempre o mote,
Nos dilemas que me turbam és archote,
E no breu da solidão és companhia.
Quando a ânsia de envolver-te faz-se forte,
É na luz dos olhos teus que busco o norte,
E do amor que tu me dás faço poesias!
Oldney Lopes ©
Brumadinho, 25 de janeiro de 2008.
23:57h.