Soneto à Beleza.
Gosto quando o tempo brinca de criança
quando traz no sorriso uma esperança,
gosto de cada marca que não se vê
e os sorrisos, nem ele pode prevê.
Gosto das mãos maliciosas
da beleza das pétalas de rosas;
que se vê despetaladas sobre o chão.
Gosto do beijo, em suavidade da paixão.
Gosto de cada coisa que não sei contar,
das coisas que já vivi ou que ainda hei de encontrar.
Gosto da beleza que não se desfaz,
gosto desse soneto e por isso sinto paz.
Gosto de cada gesto que se percorre,
a lembrar, que para o tempo, beleza não morre...
Rio de Janeiro, 25 de Janeiro de 2008.