uma Verdade na Espuma (3)

quem mesmo não procurou noturna,

sob a Lua, a Certeza, a Parola própria

sem se perder insone em glaucas Brumas

crente no Estar realizando’a Memória?

em Eco envernizada uma Voz eufórica

a Verdade é través Névoa Golfo Escuma

Delírio da superposição: Ruído fero

dois Gritos aceleram a Loucura rerum

Eu próprio busquei um Sopro do Vero

na Anatomia das Nuvens vagamente

sorvendo em Transe uma Porção do Universo

viria do Sono Tudo, da Dor, do Agir?

queimando meus Cílios de repente

vi uma Estrela entrar, um Sonho sair

Danilo da Costa Leite
Enviado por Danilo da Costa Leite em 24/01/2008
Código do texto: T831232