uma Verdade na Espuma (3)
quem mesmo não procurou noturna,
sob a Lua, a Certeza, a Parola própria
sem se perder insone em glaucas Brumas
crente no Estar realizando’a Memória?
em Eco envernizada uma Voz eufórica
a Verdade é través Névoa Golfo Escuma
Delírio da superposição: Ruído fero
dois Gritos aceleram a Loucura rerum
Eu próprio busquei um Sopro do Vero
na Anatomia das Nuvens vagamente
sorvendo em Transe uma Porção do Universo
viria do Sono Tudo, da Dor, do Agir?
queimando meus Cílios de repente
vi uma Estrela entrar, um Sonho sair