Intro(versão)
A noite não mais agasalha minha poesia.
Aqueles indecifráveis sussurros sumiram,
Aqueles censurados gritos calaram,
Apenas o inexplicável silêncio resiste.
A noite não mais tolera meus versos.
Aquelas espontâneas rimas defuntaram,
Aquelas audíveis melodias expiraram,
Apenas o incômodo silêncio insiste.
A madrugada não tem meus rascunhos.
Aqueles papéis amassados – ausentes!
Traços ilegíveis não mais existem.
A madrugada não tem meus poemas.
Aqueles textos inéditos – inexistentes!
Risco sem nexo, só isso persiste.