SOBRE O TEMPO
Derivado de um poema de Zelda
O Tempo não destrói pois nunca muda
Apenas quem se acaba somos nós
Cheg'uma geração - vai outra após
Não mais que uma hemera - não se iluda,
A nossa vida é. Ei sei que ajuda
Pensar somos eternos - tenha dó
O Tempo faz-nos ver que somos pó
Então na obssessão - tão louca, aguda -,
O Tempo ri-se apenas - bate palma
Como um vampiro vai sugando a alma
E a gente achando o Tempo um absinto
Passamos pelo Tempo - ele não
Depois que vemos quanta ilusão
Achar que o dominamos - diga: eu minto?
23-24/01/08