Mãos inquietas

 

No toque sutil de tuas mãos

Numa essência cordial e fiel

São adocicadas como o mel

Feito o néctar com exatidão.

 

Carícias exalando aos ventos

Cujos tempos foram sentidos

Nos cânticos outonais vividos

Primaveras, flores, momentos...

 

Quanta empolgação e alegrias!

Verões ardentes de muito amor

Frios invernais, boas nostalgias.

 

Mãos inquietas que te acariciam

Quando desejosas de mais calor

Silenciosas devagar te silenciam!

 

 

 

Texto: Miriam Carmignan

Soneto

03/04/2025

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